Faltam!

Análise do Movimento #15M

sexta-feira, 14 de outubro de 2011







Por: Tangara Chiroxiphia Caudata

O 15.O está sendo convocado por muitos grupos, a proposta é que cada grupo, cada pessoa leve o seu motivo de indignação, o seu manifesto para as ruas e que o mundo se una por uma mudança global.



Todos os eventos possuem uma organização independente, cujos focos variam (sistema participativo, corrupção, 10% do PIB para a educação, Belo Monte, manipulação dos grandes meios de comunicação etc) mas a maioria se encontram em um ponto comum, isso em todos os países, que os governos já não governam para as pessoas, mas sim para os mercados e minorias que detém a riqueza do mundo, existe uma indignação mundial em torno do capitalismo e do sistema representativo, que concentra poder nas mão de uma minoria e corrompe a classe política, que sacrifica a sociedade pela ganância financeira.


O foco do movimento 15M (o qual participamos) são as acampadas, que são movimento independentes cujo principal objetivo é levar as assembleias populares às praças do mundo (os OCCUPPY estão aplicando a mesma proposta), com o objetivo de que a sociedade se organize e participe das decisões políticas diariamente, que exista debate e que juntas as pessoas possam buscar consensos, esse é o primeiro passo para a reforma do sistema político (lembrando que todas as acampadas são independentes e as decisões sempre ocorrem em assembleias abertas e horizontais).


Claro que estamos começando, aprendendo a realizar esse trabalho uns com os outros, cometemos erros algumas vezes (e aprendemos com eles) e acertamos muitas outras, mas o resultado tem sido bastante positivo.

Uma característica importante é que todas as acampadas são apartidárias.



A previsão para o 15 de Outubro é de centenas de novas acampadas no mundo, muitas já confirmadas no Brasil, (São Paulo, Goiânia, Rio, BH, Porto Alegre, Presidente Prudente e Campinas), atualmente são mais de 1000 por todo o mundo.

Recomendamos esse vídeo que é uma analise sobre o movimento, são 10 minutos e os subtítulos estão no botão CC http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=UJd8H46yzhg#!

Mais detalhes sobre as acampadas:
http://www.democraciarealbrasil.org/?page_id=581

Link para um documentário sobre a acampadasol de Madri, que é uma referência para todas as outras acampadas: http://www.youtube.com/watch?v=jyGE4HCTI6c&feature=player_embedded

Mais detalhes sobre as assembleias horizontais
http://www.democraciarealbrasil.org/?page_id=612

Mais vídeos na sessão de documentários do site.
http://www.democraciarealbrasil.org/?page_id=162

Para chamar a atenção, mais de 700 cidades de 50 países que tomam as ruas no mesmo dia para pedir uma mudança global: basta :-)
Mapa de eventos 15O http://map.15october.net/

Estamos assumindo a nossa responsabilidade sobre a mudança que queremos.

Um abraço
Democracia Real Brasil
http://www.democraciarealbrasil.org/

FLAYER DIVULGAÇÃO

terça-feira, 11 de outubro de 2011


CHAMADA DIA 15!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011


Entenda O Movimento

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

No dia 15 de maio de 2011 milhares de espanhóis foram as ruas para protestar contra os partidos políticos, bancos e sindicatos, a intenção era anunciar que o povo não se sentia representado por nenhum deles.

Como tudo começou:
Depois de sofrer muitos anos a crise econômica, causada principalmente pela especulação e ganancia dos mercados financeiros, corrupção e má gestão da classe política, mais de 20 mil espanhóis tomaram as ruas de Madri para protestar. Nessa mesma noite, um grupo de 40 indignados decidiu acampar na principal praça de cidade (Plaza del Sol), o objetivo era manter o acampamento até conseguir aquilo que reivindicavam, foi quando a polícia atuou com violência para desalojar a acampada, muitas fotos e vídeos foram publicados na internet e em questão de horas milhares de pessoas debatiam o problema através das redes sociais (twitter e facebook), na segunda-feira 16 de maio a praça do sol foi retomada e a partir daí o movimento cresceu e se expandiu por todo o território Espanhol, centenas de acampadas tomaram as principais praças do país e milhares de pessoas lutavam juntas.

Organização:
No decorrer da semana o movimento se organizou, criando uma verdadeira cidade dentro da acampadasol, as acampadas de todas as cidades se uniram, foram criados grupos de trabalho com a intenção de canalizar toda essa energia e iniciar o que a princípio foi chamado de revolução espanhola (#spanishrevolution).

Resposta nas urnas:
Nesse momento a Espanha estava em período de eleições municipais e estaduais e tamanho era o descontentamento que aproximadamente 40% da população não votou ou votou branco/nulo, já não se sentiam representados pelos políticos e partidos.
Na primeira semana do movimento, alguns partidos políticos e sindicatos tentaram aproximar-se com a intenção de conseguir votos, todos eles foram repudiados pelos prórpri@s indignad@s , deixando claro que o movimento é independente e que principalmente, não são bem-vindos os políticos aproveitadores (classe que todos nós conhecemos bem).

Manipulação dos meios de comunicação:
Ainda que o movimento 15-M (15 de maio) já tomasse proporções gigantescas, os principais meios de comunicação simplesmente se calavam quanto ao que estava ocorrendo e depois de alguns dias passaram a divulgar alguma informação, cuja intenção era de desclassificar os protestos e desinformar a população, com acusações fraudulentas e informações desencontradas, com a clara intenção de manipular a opinião pública contra os indignad@s.
No Brasil pouco se falou sobr eo que estava ocorrendo.

Mais violência:
No dia 27/05 a policia de Barcelona investe com extrema violência contra os acampados da praça Catalunha, com o pretexto de “limpar” a praça para que a mesma fosse usada pelos torcedores do Barcelona, já que no dia seguinte o time iria disputar a final de um campeonato e os torcedores estão acostumados a festejar as vitórias nessa praça (na sociedade que eles querem o futebol é mais importante que a democracia), os policiaisatendendo as ordens de Felip Puig (conselheiro de interior do estado da Catalunha (político envolvido em casos de corrupção), atacam aos manifestantes usando também balas de borracha contra mulheres, homens, jovens, aposentados e inclusive pessoas em cadeiras de rodas, durante toda a manhã os acampad@s suportaram a violência sem reagir, todos com as mãos para o alto e resistindo, a polícia não conseguiu “limpar” a praça e se retirou (veja esse video) e novamente todas as acampadas se unem para apoiar os indignados da Catalunha e milhares de pessoas, por toda a Espanha, outra vez tomam as ruas.

O movimento se internacionaliza:
Ainda que a divulgação por parte da mídia espanhola fosse pequena, jornalistas de muitos países cobriam os protestos e com a ajuda das redes sociais o movimento se explanou pela Europa, Ásia, África e América, inicialmente por espanhóis que decidiram apoiar o movimento acampando em frente as embaixadas espanholas em seus países e logo por pessoas que perceberam que aquilo que os indignados queriam também se aplicava a eles mesmos, o movimento 15M passa a ser uma revolução global.

Via:  http://www.democraciarealbrasil.org/?page_id=53

15 de Outubro #RealDemocracia




















Praças pelo mundo afora despertaram. Milhões de pessoas cansadas de autoritarismo, de democracias voltadas para os ricos, da farra do capital financeiro.

Há 500 anos, o Brasil é um país saqueado por políticos corruptos, ruralistas e empreiteiros gananciosos. O governo brasileiro segue dominado pela mesma elite que levou nosso país a um dos primeiros lugares em desigualdade social.
Temos muita coisa para mudar!

Precisamos construir uma nova forma de fazer política, queremos decidir os rumos em assembleias livres, amplas e democráticas. Queremos levar o debate a todas as praças do país.

Somos contra a política suja das negociatas, de um sistema que concentra o poder nas mãos de uma minoria que não nos representa, corruptos cuja dignidade está a serviço do sistema financeiro; queremos uma Democracia Real com participação do povo nas decisões fundamentais do país, muito além das eleições, essa falsa democracia convocada a cada quatro anos.
Transparência!

Não somos palhaços. A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 do jeito como estão sendo organizados servem apenas para os interesses dos ricos e de seus governantes. Estamos vendo uma verdadeira “faxina social” em nosso país, com a remoção de milhares de famílias das regiões onde serão os megaeventos esportivos. Os benefícios atingiram uma pequena parte da população. O sigilo do orçamento das obras da Copa, a flexibilização das licitações e a postura submissa do Brasil à Fifa e à CBF são um banquete farto aos corruptos.
Quem disse que queremos crescer assim?

Queremos um Brasil ecologicamente sustentável. Atualmente a política de desenvolvimento da matriz energética segue a devastação do meio-ambiente e do desrespeito aos povos originários, como a construção de Belo Monte, um atentado aos povos do Xingu. Não concordamos com o caminho que o governo federal está propondo - que prevê a construção de pelo menos mais quatro usinas nucleares até 2030 - no desenvolvimento de uma energia cara e não segura: Enquanto o Brasil segue com as usinas nucleares de Angra dos Reis, mesmo após a calamidade nuclear de Fukushima, há pouco incentivo às novas tecnologias energéticas sustentáveis, como a solar, eólica, de marés, para as quais o país possui enormes potenciais.
Equilibrado e para todos.

O agronegócio segue como um risco ao futuro. O desmatamento desenfreado, anistiado e estimulado pelo novo Código Florestal, segue transformando o Brasil numa grande fazenda de soja. Não há uma política séria de reforma agrária, de soberania alimentar e de preservação do meio-ambiente. Segue a destruição da Amazônia, o uso abusivo de agrotóxicos e a propriedade da terra cada vez mais concentrada.
Educar ou manipular?

Estamos fartos de que os meios de comunicação, que deveriam servir a população como ferramenta de educação, informação e entretenimento, sejam usados como armas de manipulação de massas, trabalhando para os mesmos políticos corruptos que deflagram o país em benefício próprio.
Vamos colorir as praças com diversidade!

Ainda sofremos discriminação pela cor da nossa pele, por nosso sexo ou orientação sexual, por nossa nacionalidade, por nossa condição econômica. Queremos colorir as praças brasileiras com a diversidade do nosso país, que precisa ser livre, digno e para todos. Devemos ocupar, resistir e produzir decisões e encaminhamentos democráticos, onde a colaboração esmague a competição e a socialização destrua a capitalização. Não temos a ilusão de resolver todos os problemas em poucos dias, semanas, meses. Mas teremos dado o primeiro passo.

Chegou o momento em que todas as nações, todas as pessoas se unem e tomam as ruas para dizer: Basta! É hora de assumir a nossa responsabilidade e o nosso direito a uma vida livre e justa. 15 de outubro: um só planeta, uma só voz.


DemocraciaNasRuas
Convidamos todas as associações, organizações e pessoas a título individual a saírem conosco à rua no próximo dia 15 de Outubro para manifestarem a sua indignação com a situação atual do nosso país. Pedimos a sua participação num protesto apartidário, laico e pacífico, de caráter nacional e internacional, contra o atual modelo de governo e a situação econômica e social do nosso planeta. Um modelo que está refém de interesses “econômico-financeiros”, que não revela quaisquer preocupações sociais e ambientais e fomenta desigualdades, a pobreza e a perda de direitos à escala global. Consideramos que o trabalho, educação, saúde, habitação, saneamento básico, cultura e bem-estar não podem ser regalias de alguns e que os recursos naturais são bens públicos não privatizáveis. Exigimos saber como chegámos a esta recessão, a quem devemos o quê e sob que condições. Um país em crescimento com alto potencial para investimentos sólidos refém de desvios dos tributos pagos pelos contribuintes (você), da impunidade e da imoralidade política. Por isso, dia 15 de Outubro, saímos à rua para reivindicar uma democracia participativa, onde todas as pessoas possam intervir ativa e efetivamente nas decisões políticas e contribuam de forma justa e imparcial para o bem-estar comum, pondo fim a regimes que protegem somente os mais ricos.

O dono da bola


Mais de 100 mil tuites colocaram a hashtag #ForaRicardoTexeira nos Trending Topics mundiais do Twitter na última semana. Nesse mesmo período aconteceram dois atos, nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, prováveis palcos da abetura e final da Copa de 2014, nos quais diversos setores sociais reivindicaram a saída de Ricardo Teixeira da presidência da CBF e o respeito aos direitos humanos e às leis brasileiras na preparação do Brasil para a Copa 2014.
É provável que um dos principais desencadeadores deste processo seja uma entrevista dada por Teixeira à revista Piaui, na qual ele fala dos jogos de poder envolvendo o futebol e trata com desdém os diversos escândalos de corrupção com os quais já esteve envolvido. Mas, esta reportagem foi só a gota d’água da indgnação gerada pelo processo monárquico no qual a CBF é gerida, pelos escândalos de corrupção que marcaram sua presidência na entidade e pelos desmandos e desrespeitos que estão caracterizando a preparação do Brasil para a Copa do mundo 2014.
Ricardo Texeira está na presidência da CBF desde o dia 16 de janeiro de 1989, cadeira que já foi ocupada também pelo seu ex-sogro, João Havelange, entre  1958 até 1975, também presidente da FIFA na entre 1974 e 1998.  Sua gestão à frente da principal entidade do futebol brasileiro é conhecida não só por denúncias de nepotismo no preenchimento dos cargos da CBF – atualmente sua filha ocupa o cargo de diretora executiva do COL (Comite Organizador Local da Copa do Mundo no Brasil) – como também por escândalos de corrupção e contratos lesivos ao futebol brasileiro, em especial com a Nike e a Traffic que geraram prejuízos para entidade durante 4 anos. Dois aspectos desta gestão que são importantes para entender a manutenção do Ricardo Texeira enquanto presidente da entidade, apesar dos problemas, são: a articulação de um esquema de poder envolvendo o legislativo brasileiro que ficou conhecido como a bancada da bola e sua íntima relação com a Rede Globo de Televisão.
A bancada da bola é um grupo de paralamentares que, a critério de Ricardo Texeira, recebem apoio, inclusive financeiro, da entidade para suas candidaturas. Esta bancada ficou conhecida por garantir que a CPI investigando o contrato da Nike e também a CPI do Futebol não resultassem em condenações e também para evitar a instalação da CPI Corinthans/ MSI.
Já a relação Ricardo Teixeira/Rede Globo é amplamente conhecida e polêmica no futebol brasileiro. Esta relação garante privilégios para a emissora na transmissão dos jogos do Brasil, coberturas jornalísticas e contratos e em troca garante a blidagem da figura de Ricardo Teixeira pois, segundo ele “Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional”. Este acordo foi desfeito uma única vez, quando foi transmitida uma edição do Globo Repórter, durante a CPI da Nike, que sustentava que o patrimônio dele era incompativel com seus rendimentos. Como resposta, a CBF anunciou o amistoso da seleção brasileira no horário nobre da Globo que amargou um prejuizo enorme e não fez mais reportagens de denúncia a Teixeira.

Outro exemplo de como esta relação funciona foi a recente problemática referente a transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro envolvendo o Clube dos 13, na qual a CBF apoiou a Globo em negociações individuais com os clubes após a Record oferecer 1 bilhão de reais para a transmissão os jogos do Campeonato. O último exemplo foi ao ar no último sábado: a cerimônia Global do sorteio das eliminatórias da Copa 2014 foi organizada pela Geo Eventos, empresa de eventos das Organizações Globo e do Grupo RBS, que recebeu para realizar este trabalho em torno de R$30 milhões dos cofres públicos do Rio de Janeiro.
Além de protagonista dos escândalos do futebol nacional, Ricardo Teixeira é acusado de participar de esquemas de corrupção também no futebol internacional. O último surgiu quando o presidente da Associação Inglesa de Futebol, David Triesman, o acusou de pedir propina em troca de voto na candidatura inglesa para sediar a Copa de 2018.  O presidente da CBF também foi acusado de receber suborno da empresa International Sports and Leisure (ISL) para dar-lhe o controle da transmissão das Copas.
Todo este esquema comandado por ele tende a se intensificar com os preparativos para a Copa do Mundo. Esta já é a edição mais cara do evento, mesmo quando somadas as últimas três (enquanto a edição brasileira custará US$ 40 bi as três últimas edições somadas custaram US$30 bi).  No entanto, a CBF anunciou lucro recorde em 2010 e em menos de dois anos teve um aumento de lucro de 159%. Tanto a Fifa quanto o COI já anunciaram lucros recordes em seus eventos em território brasileiro.
Como se não bastasse, a conta de uma das edições mais caras  da Copa do Mundo está sendo paga pela população brasileira. As arenas que, segundo o Governo Federal, seriam construídas com dinheiro privado têm mais de 60% de seus investimentos oriundos dos cofres públicos; além disso, já foi anunciada a “privatização” de pelo menos três aeroportos. Mas os custos desta Copa ainda devem aumentar muito, uma vez que foi a aprovado o Regime Diferenciado de Contratação, que ficou conhecido como a lei das licitações que permite um aumento ilimitado no valor das obras já licitadas, entre outras coisas. Outra lei que está para ser aprovada é a Lei Geral da Copa, cuja minuta foi escrita pelo ex-presidente da UNE e atual Ministro dos Esportes, Orlando Silva e que pelo pouco que se sabe deve alterar o direito estudantil à meia entrada para o evento.
Os brasileiros não estão pagando a Copa só com seus impostos. A Copa 2014 já está caracterizada também pela violação do direito humano à moradia adequada. Estima-se que mais de 65 mil famílias serão removidas por conta das obras dos mega eventos esportivos no Brasil. Segundo a Relatora da ONU, Raquel Rolnik, estas remoções são marcadas por processos de pouco ou nenhum diálogo, pela falta de transparência e de negociação justa. Tanto a CBF, como o governo brasileiro foram procurados para debater a questão, mas nenhum dos dois respondeu.
Com referência à Copa 2014, Ricardo Teixeira deu a seguinte declaração à Revista Piaui “Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Porque eu saio em 2015. E aí, acabou”.
Acabou? Será que teremos que esperar até 2015 para ver Ricardo Teixeira fora do futebol brasileiro? Como foi dito, o povo brasileiro está cada vez mais cansado dessas falcatruas e começa a se mobilizar para que a farra dos grandes esquemas de corrupção do futebol brasileiro acabe antes de 2014. Temos que participar desse processo e lutar JUNTOS! com os movimentos sociais e sindicatos para que o futebol seja de fato um esporte do povo!


No dia 15 de outubro de 2011 a juventude e os trabalhadores indignados ocuparão as praças no mundo todo.


Desde o começo desse ano, a partir dos processos revolucionários que ainda estão em curso na Tunísia e no Egito, a revolta com o mundo em que vivemos se disseminou para outros países do globo. No norte da África e no mundo árabe isso se expressou a partir da luta contra os sistemas políticos ditatoriais que oprimiam a população, na Europa ganhou cada vez mais força como resposta às políticas de retiradas de direitos da população e o alto índice de desemprego da juventude – que chegou a atingir mais de 40% na Espanha -, na Índia se fortaleceu em uma insurreição contra a corrupção, na América Latina, milhões de chilenos saíram às ruas em defesa de uma educação gratuita e de qualidade e no Brasil, nos últimos meses, a cada semana construímos manifestações pelo país que expressam a insatisfação da sociedade com as decisões tomadas pelos governos federal, estadual e municipal. Saímos às ruas pelo Passe Livre no Transporte Público, contra a construção da usina de Belo Monte, contra a corrupção no futebol e no nosso sistema político. A partir da iniciativa do 15 de maio, na Espanha, onde o país todo ocupou praças com a pauta “Não somos mercadoria nas mãos de políticos e banqueiros!” grupos e indivíduos de dezenas de países se uniram para construir um grande ato:
O 15O expressa a união dos indignados pelo mundo, em defesa de outra sociedade, verdadeiramente democrática, que defenda os interesses do povo. No Brasil, teremos manifestações em praticamente todas as capitais do país, cada uma com uma pauta diferente e todas em defesa de uma DEMOCRACIA REAL JÁ!






 
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